Todo jovem é idealista, quer mudar o mundo, alguns são mais ousados e o fazem, como nos demonstram tantos admiráveis exemplos nos campos científicos e tecnológicos, que o leitor poderá facilmente enumerar.

O ideal da criança é brincar. Transforma-se em personagens das histórias que imagina. Quantas vezes fui xerife, índio, cowboy!

Hoje os personagens são diferentes, super-heróis de filmes, de games, de séries etc.

O jovem, principalmente na delicada transição da adolescência, idealiza um mundo de maravilhas que a realidade se encarrega depois de corrigir-lhe.

Como adulto, os ideais convergem muitas vezes para a profissão escolhida, embora nem sempre a escolha seja a ideal. Além disso, idealizamos a vida que queremos e a realizamos, na medida do possível, em viagens, passeios, diversões, entretenimentos etc. É unânime querer ser feliz e viver num mundo melhor. Mas, não basta querer, é preciso fazer algo.

Fernando Pessoa publicou na voz de um e seus heterônimos: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” O tão sonhado ideal é muito diferente da realidade, ainda mais quando se fantasia a respeito.

Nesse sentido, perguntamos: Qual é o seu ideal? RAUMSOL, criador da Logosofia, publicou em seu livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pág. 217: “Quem vive sem um ideal, leva a morte sobre os ombros.”

A busca de um ideal é o que nos mantém vivos. Viver por algo que se quer realizar, dando um sentido à vida. Se o ideal for grande, engrandece a vida na mesma proporção.

O que você busca? Qual a sua meta? Aonde você quer chegar? Não responda rápido, busque profundamente dentro de você essa resposta. O que você tem feito para realizar seus objetivos? Não se apresse na resposta, observe a realidade ao seu redor, ela será encarregada de responder-lhe.

Aos que buscam o conhecimento de si mesmo, A Logosofia oferece a oportunidade de realizá-lo através de um processo de evolução consciente.