Sempre pensamos que a Terra está parada, quando na realidade ela se mantém em constante movimento, girando em torno de seu próprio eixo. A sensação que se tem é a de estarmos parados; caso contrário não teríamos o equilíbrio necessário para permanecer em pé e o ato de caminhar certamente seria uma catástrofe difícil de imaginar.

Pensar nesse constante movimento do planeta nos faz refletir sobre nossa condição: devo continuar parado? Ou em permanente atividade, como ensina a Logosofia? E como fazer isso?

Rever meus próprios movimentos, sem pressa, conhecendo passo a passo a própria realidade, cultivar a atenção e a observação para enfrentar os perigos que surgirão pela frente; adquirir conhecimentos, vencer a ignorância sobre a vida interna até encontrar o real, verdadeiro, o permanente e não o fictício, o ilusório. Enfim, sair desse círculo vicioso que tem aprisionado os seres humanos na inércia por muitas e muitas décadas.

Esse artigo poderá ajudar a refletir e a analisar a própria vida. Mas, cuidado! Sempre que fazemos um movimento nesse sentido, é esperado que apareçam muitos pensamentos contrários. O que fazer? Enfrentar esses pensamentos. E, quando estiver em condições, ensinar aos demais a fazer o mesmo, ou seja, vencer a inércia mental.

Sou estudante de Logosofia, uma nova ciência, uma nova cultura, que ensina a estudar a própria vida. Não é religião, mas ensina que Deus é o Criador de todas as coisas. Ensina também a observar a Sua obra como nunca tínhamos feito e respeitar a Natureza com conhecimento de causa.

RAUMSOL, criador da Logosofia, publicou em seu livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pag. 38: “O estudante de Logosofia começa por ordenar sua vida pondo ordem, primeiro, em sua mente. Não pode haver ordem onde não há disciplina. Portanto, impõe-se uma rigorosa seleção dos pensamentos que frequentam a mente ou se acomodaram nela.”