Quando vejo exércitos inimigos digladiando-se na ficção, em livros, filmes e novelas ou na história da humanidade, penso se um dia vai ter fim essa luta entre o bem e mal. O que você pensa sobre isso? Já pensou se não houvesse o mal? Se não fossemos atacados, produziríamos defesas?
O bem triunfará sempre, é o que todos queremos! Ocorre que, em alguns casos, devido ao calor da emoção ou até à inversão de valores, acabamos torcendo pelo vilão, ficamos com pena do bandido e até nos identificamos com o seu lado sórdido que, normalmente, deveria provocar-nos repulsa. Que curioso! Agora é o inverso, mudamos para o outro lado. Por que isso acontece? Será que, realmente, nos identificamos com esses personagens? Ou será que dentro de nós tem algo que se identifica com esse mal.
RAUMSOL, criador da Logosofia, nos ensina em seu livro Introdução ao Conhecimento Logosófico, pág. 203:
“Não são os homens os que atuam mal, mas os pensamentos que, apoderando-se de suas mentes, os conduzem pelas trilhas mais tortuosas”.
Outro dia, ouvindo alguém que falava muito e, quanto mais falava, mais se distanciava daquilo que queria expressar, a corregi com brusquidão, com rispidez. O que eu disse estava certo, porém, a forma não foi correta, ao contrário, distanciou-se muito daquilo que eu queria dizer e do que eu esperava conseguir com a correção. Felizmente, fui ajudado a compreender o meu erro, por meio de uma afetuosa e oportuna correção.
“Há pensamentos que se manifestam nas fisionomias, porém há muitos outros que não estão à vista e, não obstante, atuam e movem todas as marionetes da mente sem que jamais sejam vistos.” Do mesmo Autor.
Num lugar não muito distante… Dentro de nosso próprio mundo interno… Ocorre a mais importante de todas as guerras… Essa luta entre os pensamentos é o que determinará o nosso futuro… Podemos mudar a herança deixada por esses pensamentos em nossa vida diária?
Que você sempre tenha vontade para lutar contra os inimigos internos, sem limitar-se ao mundo da ficção, fazendo com que a força do bem prevaleça.